"Soneto"
Ai de mim! Que agora
Padeço em agruras que
Fazem-me desmanchar
Em lagrimas! Meu eu,
Não suporta a tormenta
Que parece não ter fim.
Descompassa meu coração
Em ritmos acelerados, que
Parece não ter fim. Não,
Não tenho eu nenhum jeito
De parar o tormento que
Aflige-me, vem da alma,
Que parece pássaro ferido,
Que não pode voar preso
Num galho de arvore sem
Folhas, a que possa refugiar-se!
Um dia de trabalho!