sábado, 5 de maio de 2012

“Meu intimo”


"Soneto"

Ai de mim! Que agora

Padeço em agruras que

Fazem-me desmanchar

Em lagrimas!  Meu eu,


 

Não suporta a tormenta

Que parece não ter fim.

Descompassa meu coração

Em ritmos acelerados, que


 

Parece não ter fim. Não,

Não tenho eu nenhum jeito

De parar o tormento que

Aflige-me, vem da alma,


 

Que parece pássaro ferido,

Que não pode voar preso

Num galho de arvore sem

Folhas, a que possa refugiar-se!